Loja de aplicativos Flathub
Imagem: Flathub/Divulgação

O Flathub, principal diretório de aplicativos em flatpak, anunciou seus planos de se tornar uma “Loja Universal” para distribuições Linux. Na nova fase, o diretório vai passar por uma remodelação de marca e permitirá que usuários possam remunerar desenvolvedores de aplicativos.

Criado em 2015, com o objetivo de unificar o sistema de distribuição de aplicativos para Linux, o Flathub tem suporte para várias distribuições populares, como Ubuntu, Fedora, Debian e Arch Linux, possibilitando que usuários possam encontrar facilmente aplicativos empacotados no formato universal flatpak — com todas as suas dependência já inclusas na instalação. O formato flatpak torna todo o processo, desde o desenvolvimento à instalação, mais rápido e prático, por não depender de pacotes pré-instalador nas versões de cada distribuição.

A primeira mudança no Flathub será a implantação de uma nova marca e estratégia visual, liderada por Jakub Steiner, do Gnome. A ideia de Steiner é trazer uma nova identidade neutra e dar mais destaque aos aplicativos.

Marca antiga do Flathub em comparação com a nova Comparação entre as versões antiga e nova da marca (Imagem: Flathub/Reprodução)

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E não é apenas disso que os desenvolvedores de apps deves gostar. Um sistema de assinaturas e doações também está nos planos, assim como a possibilidade de cobrar um valor fixo pela instalação dos aplicativos.

A forma de como os apps são revisados e o processo de monitoramento de atualizações também deve mudar, trazendo mais segurança para a plataforma e garantindo uma melhor usabilidade.

Flathub LLC

Para tornar tudo isso realidade, vai ser preciso dinheiro. Muito dinheiro. Uma empresa com o nome de Flathub LLC e um orçamento anual inicial de US$ 200.000 será aberta e ficará responsável por toda a parte administrativa, legal e de desenvolvimento. Metade deste orçamento vem de captação própria. O restante vem de participação da Plaintext Group, uma subsidiária da Schmidt Futures, empresa capitaneada por Eric Schmidt, ex-CEO do Google.